quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Os arquivos do museu e o início da produção do inventario.


Os arquivos foram organizados pelos coordenadores do museu, no desenvolvimento da pesquisa feita pelo MUPE. O acervo tem origem nas associações de moradores, no projeto Organização Xapinhal e com a doações de documentos, dos arquivos familiares, dos moradores do bairro. Como é um arquivo de um museu comunitário tem como característica ser um acervo colaborativo e com potencial de reconfigurações com novas doações.Ainda como um arquivo de museu tem um dupla característica , uma de sobre guardar os documentos da história do bairro, o museu é também um produtor de documentos, seja eles administrativos da entidade ou frutos das pesquisas e ações educativas.

Em um primeiro momento, de elaboração do inventário, pudemos perceber que são aproximadamente 135 patas, 1000 fotos e outros objetos como troféus, chaleira, auto falante e rádio (usado na comunicação na época da ocupação do Xapinhal). Esses documentos estão organizados em diferentes temas,  em sua maioria foram organizadas pela associação de moradores, pelo movimento Xapinhal e reorganizadas pela coordenação do MUPE, durante as pesquisa no ano de 2011. Entre esses temas podemos destacar a existência: 1.jornais e informativos (Partidos, Associações de Moradores, movimento por moradia, movimentos ligados a igreja e etc), 2. Pastas são referentes aos projetos que ocorreram na associação de moradores (projeto Xapinhal, saúde no bairro, transporte no bairro e visão mundial), 3. Existem pasta referentes a uma escola e uma rádio que funcionou no espaço da associação, 4. Parte das pastas de documentos originais e atas da associação Nossa Luta e outras associações de moradores do bairro.

Depois de organizado o inventário o próximo passo será digitalizar esses documento. É importante ressaltar que esse projeto só é possível pela relação com o Laboratório de Pesquisa em Educação Histórica (Lapeduh/ UFPR) e faz parte do projeto de extensão “Contando Histórias de Nossa Gente: Museu de Periferia e Educação Histórica”, coordenado pela professora Maria Auxiliadora Schmidt (Dolinha).

                                                          (Foto dos arquivos do MUPE)

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